quarta-feira, 13 de julho de 2016

1.10. Linguagem denotativa e linguagem conotativa

Quando passamos uma mensagem para outrem, seja de forma escrita ou oral, podemos entregar uma mensagem direta, sem explicações em segundo sentido ou de maneira figurada, com sentido literário, figuras de linguagem, ou significado secundário. Tais formas de apresentação estão divididas em linguagem denotativa e conotativa, sendo a primeira literal e a outra literária. Para exemplificar estes termos seguem-se os trechos:

-Maria está morta, foi baleada em uma troca de tiros numa periferia da cidade.(1)
-Maria está morta, trabalhou muito na organização do casamento de sua filha.(2)

Analisando as duas passagens percebemos que na primeira a palavra morte tem seu sentido objetivo, denotativo de fim da vida, já no segundo a palavra está empregada como uma conotação, metáfora, logo podendo ser trocada por cansada, exausta. 

Em suma, a conotação e a denotação estão sempre presentes nas comunicações do dia a dia e têm um peso importante para interpretações que fazemos ao nosso redor.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

1.2. Tipos de texto (dialogal, descritivo, narrativo, injuntivo, explicativo e argumentativo)

Como terceiro tópico de estudo, o conteúdo selecionado foi tipos de texto. Há vários tipos de classificação quanto aos textos, uns consideram que há textos apenas narrativos, outros que além de narrativos também existem os dialogais, sendo estes provenientes daqueles, porém com algumas poucas características distintivas. Apesar das conceituações considerarem entre cinco e nove tipos textuais as conceituações seguidas serão aquelas empregadas pela UFRN.

Segundo a universidade, há seis tipos: dialogal, descritivo, narrativo, injuntivo, explicativo e argumentativo. Essas sequências serão descritas nos tópicos a seguir.

Dialogal: apresenta traços de diálogos, falas entre personagens, por exemplo:
- Alô.
-Alô, é do centro técnico de aprendizagem XX?
- Sim, quem fala e o que gostaria de saber?
-Meu nome é Carla e gostaria de fazer minha matrícula em um dos cursos.

Nesse trecho podemos perceber que há evidências de marcas como travessão, intercalamento de falas e  relação de pergunta-resposta em sequência lógica. Como há personagens e uma história sendo traçada é comum, às vezes ser vista como um tipo narrativo, porém, como já dito, é uma narração sob um ângulo diferente e assim é considerada categoria própria.

Descritivo: contém marcas descritivas(com auxílio de adjetivos, advérbios, substantivos) e o tempo inserido na sequência geralmente é estático. Exemplo:

Naquele país tão distante e distinto as areis eram como mar, fazendo ondulações e presente em todos os horizontes. O sol era quente e fazia alucinar. Tudo era um quadro de beleza e desespero.

Esse recorte nos dá a imagem de como era a aparência de determinado lugar de forma estática e com detalhes do ambiente.

Narrativo: é a mais conhecida e fácil de se perceber, pois conta fatos em uma sequência temporal, exemplo:

Fui à loja de meu pai trabalhar, almocei ao meio dia e quando minha jornada terminou peguei o ônibus e fui para a universidade, após horas de aulas cheguei em casa e tomei banho.

Nessa passagem percebemos a progressão de tempo e a sequência dos fatos como ações em cadeia.

Injuntivo: muito presente em receitas e bulas o texto injuntivo é claramente instrutivo, com verbos no imperativo e sequências de passos. Exemplo:

Modo de preparo:
Ferva meio litro de água.
Coloque o macarrão na água em fervura.
Espere três minutos.
Adicione o sachê.
Sirva em um prato.

Vemos que há vários comandos que buscam dar num resultado esperado.

Explicativo: geralmente visto em publicações jornalísticas, a sequência explicativa (às vezes chamada expositiva) procura apresentar informações de forma objetiva e imparcial. Exemplo:

O resultado da votação do impeachment foi favorável à abertura do processo.

Com conteúdo claramente político e subjetivo as informações foram dadas sem expressões de aprovação, reprovação ou julgamento.

Argumentativo: vai um pouco além da sequência explicativa/expositiva, pois apresenta informações e adiciona argumentos contrários e/ou favoráveis ao que está sendo exposto. Exemplo:

O resultado da votação do impeachment foi favorável à abertura do processo. Isso demonstra a instabilidade política presente no Brasil, pois é desolador e inacreditável que uma política eleita pela vontade do povo possa ser afastada de seu cargo sem provas.

Tomando parte do exemplo anterior para comparação, vemos que há a apresentação de uma informação aliada a um juízo de valor.


domingo, 10 de julho de 2016

2.1. Variação linguística

Para dar continuidade às postagens sobre os conteúdos, hoje o tema será variação linguística. Tal matéria foi apresentada a mim no ensino médio e foi, assim como o tópico da postagem anterior, fácil de absorver. Sendo assim, vamos ao conteúdo.

A variação linguística está relacionada às várias formas de falar, considerando tempo, região, estrato ou grupo social e situação comunicativa. À cada uma dessas variações é dada uma denominação; para variação de tempo: temporal; para variação regional: geográfica; para variação de estrato ou grupo social: social e; para variação da situação comunicativa: estilística. A seguir cada uma será explicada.

Variação temporal; ela se dá quando há a substituição, metamorfose ou criação de palavras através do tempo para se referir a situações similares.

Variação geográfica: existe quando há a multiplicidade de termos pelos espaços geográficos dominados por uma mesma língua.

Variação social: é quando a variabilidade está relacionada ao grupo social como: nível de renda, sexo, idade, cultura.

Variação estilística: se mostra depende da situação em que a comunicação está sendo travada e pode ser formal ou informal.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

2.6 Relações semânticas entre palavras (sinonímia, antonímia, hiponímia e hiperonímia).

Todos os concursos realizados pela Comperve dão uma listagem dos conteúdos que serão cobrados na prova e é assim que os candidatos têm uma orientação para seus estudos, porém essa listagem ainda não foi divulgada, mas como tenho certa experiência em concursos, sei que o programa de matérias não muda muito e me baseio na relação dos conteúdos de concursos anteriores. 

Hoje baixei um programa do concurso de 2015 e resolvi segui-lo. Escolhi tópicos mais simples de serem esgotados e me deparei com o tópico 2.6: Relações semânticas entre palavras (sinonímia, antonímia, hiponímia e hiperonímia). Tal tópico foi bem rápido de entender, pois já tinha tido contato com essa matérias através de questões feitas em outros concursos. 

Vamos à matéria de hoje. 

Sinonímia e antonímia: como já visto e lembrado pelos idos estudos do ensino fundamental, sabia de cara que a sinonímia e antonímia guardam relações entre si, sendo que a sinonímia, como o nome já diz, vem de sinônimos, similaridade entre palavras, exemplo: cão e cachorro, bicho e animal, prova e exame e assim por diante. Antonímia, seguindo a mesma lógica que o termo anterior, vem de antônimo, contrariedade entre palavras, exemplo: rico e pobre, claro e escuro, sábio e estúpido.

Hiperonímia e hiponímia: tais termos não lembro de ter visto no ensino fundamental, nem no médio, porém já tive contato com eles através de resolução de questões em outros concursos, questões essas que errei por nunca ter ouvido falar nessas duas palavras, mas como sempre procuro aprender com os erros fui atrás de saber o que significavam e eis a explicação bastante simples: hiperonímia é quando há uma palavra ampla em relação à outra, exemplo: doença e tuberculose, doença é um hiperônimo em relação à tuberculose, pois toda tuberculose é classificada como uma doença, porém nem toda doença é uma tuberculose. Fazendo a lógica reversa para a hiponímia tuberculose é um hipônimo em relação à doença, pois é um dos vários"segmentos" das doenças existentes. 

Bom, por hoje foi isso e amanhã acredito que vou postar mais um conteúdo e assim riscar mais um tópico da lista. Até.

Novo projeto: UFRN

       Olá, após vários anos sem nem lembrar que isso aqui existia, venho aqui novamente para me ajudar a construir um caminho para meu novo projeto pessoal: o concurso de técnico-administrativos UFRN. Espero que registrar meus estudos e avanços nesse blog possa me ajudar a aproveitar melhor as matérias e, obviamente, a escrita de postagens possa lapidar minhas habilidades de produção de textos, habilidade necessária para a redação que faz parte das etapas de classificação do concurso.